Produção de redes e fios
A produção de redes existe no município há aproximadamente 100 anos. A confecção de redes é uma atividade tradicional do município de Jaguaruana, caracterizada como sendo uma atividade predominantemente familiar.
A produção de fios nasceu no século passado, quando aquela região era uma grande produtora de algodão no Estado. Com abundância de matéria-prima, os índios que ali se localizavam passaram a fabricar redes para uso próprio. Essa atividade foi sendo passada para os filhos e ganhando, assim, maiores adeptos.
Num período mais recente, o grupo Santista montou uma fábrica para o beneficiamento do algodão, nascendo ao seus redores vários pequenos estabelecimentos industriais para manufaturarem o fio. Desde então, essa produção se tornou a principal atividade econômica do município. O período áureo dessa atividade foi na década de 1980, aonde a cidade chegou a enviar 2 caminhões por semana, carregados com 10.000 redes, fruto do trabalho de cerca de 200 pequenos produtores, para serem comercializados em Fortaleza. Atualmente, existem aproximadamente 50 empresas formais e 200 informais que produzem um total de 10.000 redes/mês.
Origem 1971
As primeiras notícias sobre a origem da formação da atual cidade de Jaguaruana datam de 1761,quando Dona Feliciana Soares da Costa, viuva de Simão de Góis, fez doação de terras para constituírem o patrimônio da capela que mandara levantar sob a invocação de Nossa Senhora Santana. A escritura foi lavrada no Cartório de Aracati, presumindo-se, todavia, que a capela tenha sido erigida três ou quatro anos antes, em virtude de, em 1760, ter-se realizado ali o casamento do médico José Baltazar Augery.
Primitivamente, a localidade denominava-se Caatinga do Góis, pelo fato de ter pertencido a Simão de Góis o sítio ou fazenda onde se formou o arraial e depois povoação desse nome. O distrito de paz foi criado pela Câmara Municipal de Aracati, em 1832, não sendo, porém, efetivado. Sobrevindo a execução do Código de Processo Criminal, promulgado a 29 de novembro de 1832, aquela Câmara, em sessão de 17 de maio de 1833, manteve o distrito de Giqui, criado anteriormente, no qual ficou compreendido o território do distrito de Caatinga do Góis, implicitamente suprimido. Em 1858, entretanto, a sede do distrito de paz foi transferida de Giqui para Caatinga do Góis. Antônio José de Freitas, estabelecido no povoado desde 1846, primeiro subdelegado do distrito policial, criado em 1862, fundou, nesse mesmo ano, uma sociedade civil denominada União, composta de 33 membros, que se propunha à luta pela emancipação da Caatinga do Góis. Em 1863 foi instituída a freguesia de Santana, inaugurando-se em meio a grandes festividades, aos 31 de janeiro do ano seguinte. O Município surgiu dois anos mais tarde com território desmembrado do de Aracati e com o nome de União. Posteriormente passou a chamar-se Jaguaruana. Completou seu primeiro centenário a 4 de setembro do corrente ano.
Formação Administrativa Gentílico: Distrito criado com a denominação de União, pela lei provincial nº 1083, de 04/12/1863, subordinado ao município de Aracati. Elevado à categoria de vila com a denominação de União, pela lei Provincial nº 1183, de 04/12/1865, desmembrado de Aracati. Sede na antiga povoação de Catinga do Góes. Instalado em 04-03-1866. Elevado à condição de cidade com a denominação de União, pelo decreto estadual nº 66, de 11/09/1890. Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o município é constituído do distrito sede. Pelo ato estadual de 21/08/1913, é criado o distrito de Passagem de Pedras e anexado ao município de União. Pelo decreto estadual nº 1156, de 04/12/1933, é criado o distrito de Borges e anexado ao município de União. Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o município União aparece constituído de 4 distritos: União, Borges, Giqui e Passagem de Pedras. Assim permanecendo em divisões territoriais datadas 31-XII-1936 e 31-XII-1937. Pelo decreto estadual nº 448, de 31/12/1938, o distrito de Passagem de Pedras passou a denominar-se Itaiçaba. Pelo decreto-lei estadual nº 1114, de 30/12/1943, o município de União passou a denominar-se Jaguaruana.
Pontos Turísticos
Serra Dantas
Localizado próximo do Assentamento Bela Vista, 23 km da sede do município de Jaguaruana. Principal atração: Cruzeiro do Cristo Rei da época do Padre Marcondes e Cemitério. II Romaria em visitação ao "Cruzeiro da Serra Dantas".
Rio Serafim/Jaguaribe
Serve como fonte de água para as casas, plantações, tomar banho é uma grande fonte de riqueza. Nele se realiza parte da festa do carnaval que já é cultural o carnaval às margens do rio, nas férias de julho e dezembro tem bastante movimentação. Abriga atualmente nosso principal apoio para o turismo, o Pólo de Lazer lha Serafim, as suas margens, dispondo de um número de 20 barracas equipadas com bom cardápio regional e bebidas. Para um melhoramento no serviço acreditamos ser necessário a aquisição do calçadão, piscinão, play ground e recuperação da quadra esportiva, um calendário artístico cultural com shows de bandas e grupos locais ao menos uma vez por mês com total apoio da prefeitura. Localizado a 2 km do sede do município depois do Bairro do Taboleiro
Sitio Mondé
Localizado na comunidade Carrapateira, terras de propriedade dos Senhores Francisco Rebouças e João José Rebouças. que tem como atrativo paisagístico para turismo sustentável ou de pesquisa, uma formação composta por pequenas quedas-dáguas, piscinas naturais de águas cristalinas; formações rochosas e uma vegetação de caatinga.
Igreja Matriz
No início era uma pequena capela, depois foi derrubada e foi feita a capela de duas torres onde o Padre Marcondes, vigário da década de 20 derrubou essa igreja e fez a que temos até hoje. Há novenários de nossa Senhora SantAna, padroeira do município, que vai de 22 a 30 de julho, sendo 26 o dia da santa, há também as procissões, missas e reuniões das pastorais. Localizada na Av. Simão de Góes - Centro, Jaguaruana - CE.
Produção de redes e fios
A produção de redes existe no município há aproximadamente 100 anos. A confecção de redes é uma atividade tradicional do município de Jaguaruana, caracterizada como sendo uma atividade predominantemente familiar.
A produção de fios nasceu no século passado, quando aquela região era uma grande produtora de algodão no Estado. Com abundância de matéria-prima, os índios que ali se localizavam passaram a fabricar redes para uso próprio. Essa atividade foi sendo passada para os filhos e ganhando, assim, maiores adeptos.
Num período mais recente, o grupo Santista montou uma fábrica para o beneficiamento do algodão, nascendo ao seus redores vários pequenos estabelecimentos industriais para manufaturarem o fio. Desde então, essa produção se tornou a principal atividade econômica do município. O período áureo dessa atividade foi na década de 1980, aonde a cidade chegou a enviar 2 caminhões por semana, carregados com 10.000 redes, fruto do trabalho de cerca de 200 pequenos produtores, para serem comercializados em Fortaleza. Atualmente, existem aproximadamente 50 empresas formais e 200 informais que produzem um total de 10.000 redes/mês.
Origem 1971
As primeiras notícias sobre a origem da formação da atual cidade de Jaguaruana datam de 1761,quando Dona Feliciana Soares da Costa, viuva de Simão de Góis, fez doação de terras para constituírem o patrimônio da capela que mandara levantar sob a invocação de Nossa Senhora Santana. A escritura foi lavrada no Cartório de Aracati, presumindo-se, todavia, que a capela tenha sido erigida três ou quatro anos antes, em virtude de, em 1760, ter-se realizado ali o casamento do médico José Baltazar Augery.
Primitivamente, a localidade denominava-se Caatinga do Góis, pelo fato de ter pertencido a Simão de Góis o sítio ou fazenda onde se formou o arraial e depois povoação desse nome. O distrito de paz foi criado pela Câmara Municipal de Aracati, em 1832, não sendo, porém, efetivado. Sobrevindo a execução do Código de Processo Criminal, promulgado a 29 de novembro de 1832, aquela Câmara, em sessão de 17 de maio de 1833, manteve o distrito de Giqui, criado anteriormente, no qual ficou compreendido o território do distrito de Caatinga do Góis, implicitamente suprimido. Em 1858, entretanto, a sede do distrito de paz foi transferida de Giqui para Caatinga do Góis. Antônio José de Freitas, estabelecido no povoado desde 1846, primeiro subdelegado do distrito policial, criado em 1862, fundou, nesse mesmo ano, uma sociedade civil denominada União, composta de 33 membros, que se propunha à luta pela emancipação da Caatinga do Góis. Em 1863 foi instituída a freguesia de Santana, inaugurando-se em meio a grandes festividades, aos 31 de janeiro do ano seguinte. O Município surgiu dois anos mais tarde com território desmembrado do de Aracati e com o nome de União. Posteriormente passou a chamar-se Jaguaruana. Completou seu primeiro centenário a 4 de setembro do corrente ano.
Formação Administrativa Gentílico: Distrito criado com a denominação de União, pela lei provincial nº 1083, de 04/12/1863, subordinado ao município de Aracati. Elevado à categoria de vila com a denominação de União, pela lei Provincial nº 1183, de 04/12/1865, desmembrado de Aracati. Sede na antiga povoação de Catinga do Góes. Instalado em 04-03-1866. Elevado à condição de cidade com a denominação de União, pelo decreto estadual nº 66, de 11/09/1890. Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o município é constituído do distrito sede. Pelo ato estadual de 21/08/1913, é criado o distrito de Passagem de Pedras e anexado ao município de União. Pelo decreto estadual nº 1156, de 04/12/1933, é criado o distrito de Borges e anexado ao município de União. Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o município União aparece constituído de 4 distritos: União, Borges, Giqui e Passagem de Pedras. Assim permanecendo em divisões territoriais datadas 31-XII-1936 e 31-XII-1937. Pelo decreto estadual nº 448, de 31/12/1938, o distrito de Passagem de Pedras passou a denominar-se Itaiçaba. Pelo decreto-lei estadual nº 1114, de 30/12/1943, o município de União passou a denominar-se Jaguaruana.
Pontos Turísticos
Serra Dantas
Localizado próximo do Assentamento Bela Vista, 23 km da sede do município de Jaguaruana. Principal atração: Cruzeiro do Cristo Rei da época do Padre Marcondes e Cemitério. II Romaria em visitação ao "Cruzeiro da Serra Dantas".
Rio Serafim/Jaguaribe
Serve como fonte de água para as casas, plantações, tomar banho é uma grande fonte de riqueza. Nele se realiza parte da festa do carnaval que já é cultural o carnaval às margens do rio, nas férias de julho e dezembro tem bastante movimentação. Abriga atualmente nosso principal apoio para o turismo, o Pólo de Lazer lha Serafim, as suas margens, dispondo de um número de 20 barracas equipadas com bom cardápio regional e bebidas. Para um melhoramento no serviço acreditamos ser necessário a aquisição do calçadão, piscinão, play ground e recuperação da quadra esportiva, um calendário artístico cultural com shows de bandas e grupos locais ao menos uma vez por mês com total apoio da prefeitura. Localizado a 2 km do sede do município depois do Bairro do Taboleiro
Sitio Mondé
Localizado na comunidade Carrapateira, terras de propriedade dos Senhores Francisco Rebouças e João José Rebouças. que tem como atrativo paisagístico para turismo sustentável ou de pesquisa, uma formação composta por pequenas quedas-dáguas, piscinas naturais de águas cristalinas; formações rochosas e uma vegetação de caatinga.
Igreja Matriz
No início era uma pequena capela, depois foi derrubada e foi feita a capela de duas torres onde o Padre Marcondes, vigário da década de 20 derrubou essa igreja e fez a que temos até hoje. Há novenários de nossa Senhora SantAna, padroeira do município, que vai de 22 a 30 de julho, sendo 26 o dia da santa, há também as procissões, missas e reuniões das pastorais. Localizada na Av. Simão de Góes - Centro, Jaguaruana - CE.
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